Do Leão, o juízo:
Pagão ingrato,
Nunca a ninguém ajudou,
Nunca sequer buscou
O que tem no prato!
O pagão responde:
Motivos próprios têm os deuses,
Que os mortais não compreendem
Mas sei, se tivesse a ocasião,
Aos imortais,
Provaria meu valor, de antemão.
E deles ouviria: sim, este digno é.
E ainda assim, tu dirias,
Ó vilão,
Que foi só uma barganha,
Para ter o que se ganha!
Enganado que está,
Pela bruxesca arti
O Leão acrescenta:
Não está certo isso não,
Isso aí que você faz,
Não corresponde ao padrão
Anormal é mesmo sua razão!
O Lobo rebate:
Já não basta a desventura do lugar,
A desgraça do meu caminhar,
De ter até de pai o ódio mortal aceitar,
Sem saber ao certo, lhe importar
Se o próprio filho vive
Ou se o próprio filho morre!
E ainda sempre bonito isso
Fazer tentar parecer,
Sem nenhum compromisso
E de ter que aceitar,
O que, só lei divina pra explicar,
O fato de tantas vezes ter que ver
E do dever ter que parar!
E ainda ter que ouvir os da terra
E os debaixo da terra,
Por aquilo, de ocioso me acusar!
E ainda outros, por tudo isso
Me obrigarem a ouvir
Que é tudo fácil,
E o meu problema
É que gosto de sofrer!!!
E escrever pra quem não quer ler,
Falar pra quem não quer ouvir,
E tentar fazer entender
Pra quem não quer sentir
E com tudo isso ainda tentar manter viva,
A confiança no meu pai,
A confiança nos meus irmãos,
A confiança nas minhas tias, primas, primos, tio, vizinho!
E a confiança em Deus e no meu destino!
E ainda ser obrigado a esquecer tudo isso
E lembrar de tomar a porra do remédio!
De que me avisou o próprio médico:
“Foi o que te causou essa chaga no seu ventre”
E ter que carregar no ventre pendurado
Saco de fezes bem cuidado
E o fato de eu ter que todo dia esquecer
Que não posso a única pessoa ter
Por quem tenho amor de amante,
Mesmo por 10 anos já distante
Que me deixou perdido,
Por tanto desejo assim contido
E enfim,
O fato de você achar
Que tudo isso é só questão;
Insignificante questão de opinião!
E que é só esquecer tudo e mudar!
E ainda achar que, na verdade
É que não aceito minha realidade
Que sou nervoso demais pra minha idade!
E, por fim,
Por ser este o único nome
Por que me conhece a sociedade
E vem ainda você me provocar?!
É melhor você parar!!
Mas eu não vou fazer nada.
O Leão orgulhoso, avisa:
Vai sim!
Amigo! Chama a polícia agora!
O Lobo recua:
Não acredito que chegou a esse nível!
De inteligente a sábio: Deus é Deus de perdão
Janeiro 2009,
Despertado, após 7 anos de sonho acordado
Sonhando com moça nua, invisível
Sentindo o conforto, confortado
Recuando de todo confronto, conformado
Sem esperar de nada, o resultado
Só do jogo eletrônico, mal jogado
Do próprio sexo, auto abusado
Adorando imagem e vídeo, excitado
Num dia, do sonho o fim se anunciou
Depois de 7 anos sem ouvir,
Ouvi o mal que de mim falou
Discórdia ressurgiu, o sonho fez ruir
Sua partida mãe, seus guias e meu pai
De ingrato e ocioso passaram a me perseguir
Na terra e no ar, separaram filho e pai
Daí até hoje, divisão entre Daniel e família fez surgir
No fim do ano, encontrei Aquela que se esconde
Me encorajou a seguir rastejando adiante
A dor como nunca, a todo instante
Após 4 anos desiludido, de perto, agora só de longe
Discípula freudiana carente divorciada
Entusiasmada, me cobrava quase nada
De carinhoso, bonito me chamava
Tinha dor, me acariciava; tudo entendia que eu falava
Por 50 minutos, alugava namorada recatada
Nunca vi, queria muito levar pra casa
Quando vi que nunca poderia
Querendo ficar, fui embora todavia
10 anos se passaram, sufocando o meu sentido
Tanto, que agora estou bipolar afetivo
De trauma de pai e da família, o coração ferido
De conformado pelo Leão inquisitor perseguido
De lá pra cá, decisivas vezes o vi como inimigo
Não sei se por vontade própria ou induzido
Meu pai empurrei 3 vezes, cego de coração
Ataquei 2 vezes e derrubei o Leão
Meu pai se alterou profundamente
De aliado, passou a provocar terrivelmente
Até do suicídio zombou abertamente
Suas palavras de blasfêmia e as mentiras feriram minha mente
Por causa da desventura do lugar e dos maus hábitos
De cão fiel que sempre fui
Muitas vezes, virei lobo cruel que tudo rui
Até o rato lunar que admirava, me mordia como hábito
15 anos se passaram, perdi dos parentes a noção
Há semanas finalmente vi sonho idealizado virar ilusão
Como agora confiar no meu caminho, no meu próprio coração?
Persigo a morte mas nunca chega, pois não será solução
No meio do caminho da vida, às vezes percebo
Depois da tempestade sempre vem o raiar do sol
Não preciso mais de remédio que não cura, só placebo
Dispenso conselho ruim, toda vez que um fim não vejo
A publicar acostumado tudo o que penso
Agora muçulmano integrante me censurou, tenso
Da má imagem Islâmica alimento
Só por expor meu próprio sentimento
De repente tão mal interpretado
Me veem caçador, mas também sou caçado
Mal ouvido e mal falado de todo lado
Dou 10x mais por toda vez que fui zombado
Mas peço a Deus sinceramente
Que deixe de ser só inteligente
E passe também a ser sábio de coração
Finalmente veja: Deus é Deus de perdão
BÍBLIA ACF
Apocalipse 17
1 E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas;
2 Com a qual fornicaram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua fornicação.
3 E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres.
4 E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua fornicação;
5 E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.
6 E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração.
7 E o anjo me disse: Por que te admiras? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres.
8 A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, ainda que é.
9 Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada.
10 E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.
11 E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.
12 E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.
13 Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta.
14 Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis.
15 E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas.
16 E os dez chifres que viste na besta são os que odiarão a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo.
17 Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus.
18 E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.
Da Loba, o juízo:
Muito preocupado é
Com alheia opinião.
Muito emocionalmente
Dependente.
Parece que acha até,
Que sou sua paixão!
De Ninguém, o juízo:
Saiba, não ignoro,
Muita gente inteligente
Passa a ser demente
Vai, e vende o que tem
Seduzido por sua gente
Mas,
Ao invés do reino celestial,
Cai para o reino infernal
Aí um desses você vê
E, tentando entender
Faz seu juízo malicioso
Do que é tão doloroso!
Da Serpente, o juízo:
Moleque insolente,
Violento, demente!
Não respeita nenhuma gente!
Nunca sofreu a dor dormente
Que desgraça tanta gente!
O amante se prontifica:
De tão arrogante que sou,
Nem Deus mesmo me perdoou.
E para aprender Sua lição,
Terei que sofrer sua dor no coração
Mas saiba que Deus
Se até ao sábio sorri,
Que dirá de ti,
Que de tão infeliz,
Acha que é feliz?
Tentei te avisar,
Procurei te aconselhar
Mas só o tempo pode te mostrar.
E algumas vezes,
É muito penosa,
de Deus,
A minha penitência;
Mas você não quer ver,
E ainda prefere crer
Que é só parte da minha doença!
Serpente, você,
A quem por 10 anos rendi adoração,
Envenenou mais uma vez meu coração
Já não mais lhe importa tratar a ferida
De quem atravessa o caminho da sua vida!
Já não compreende o seu caminho
Só o que lhe importa agora é
Compreender o seu interesse mesquinho!
Falsa psicanalista!
Analisa, mas não acredita!
Pela segunda vez
Me fez enlouquecer,
Por causa do meu sagrado dever
De a ti ter que me render
Por sua culpa perdi a visão
A visão do meu coração
Profetizo seu futuro:
Um Redemoinho vai passar
E levar embora o seu lugar seguro
Mas, saiba, entendo o seu dilema.
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