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Writer's pictureBeatrice

Réu no conselho - Liable to the council

Updated: Apr 5


Do Leão, o juízo:

Pagão ingrato,

Nunca a ninguém ajudou,

Nunca sequer buscou 

O que tem no prato!


pride the lion
Pride, the Lion
O pagão responde:

Motivos próprios têm os deuses,

Que os mortais não compreendem


Mas sei, se tivesse a ocasião,

Aos imortais, 

Provaria meu valor, de antemão. 


E deles ouviria: sim, este digno é.


E ainda assim, tu dirias, 

Ó vilão,


Que foi só uma barganha,

Para ter o que se ganha!

Enganado que está, 

Pela bruxesca arti


O Leão acrescenta:

Não está certo isso não,

Isso aí que você faz,

Não corresponde ao padrão

Anormal é mesmo sua razão!


Heracles and the Nemean Lion by japitanajaja
Heracles and the Nemean Lion by japitanajaja
O Lobo rebate:

Já não basta a desventura do lugar,

A desgraça do meu caminhar,


De ter até de pai o ódio mortal aceitar,

Sem saber ao certo, lhe importar

Se o próprio filho vive

Ou se o próprio filho morre!


E ainda sempre bonito isso

Fazer tentar parecer,

Sem nenhum compromisso


E de ter que aceitar,

O que, só lei divina pra explicar,

O fato de tantas vezes ter que ver

E do dever ter que parar!


E ainda ter que ouvir os da terra

E os debaixo da terra,

Por aquilo, de ocioso me acusar!


E ainda outros, por tudo isso

Me obrigarem a ouvir


Que é tudo fácil, 

E o meu problema

É que gosto de sofrer!!!


E escrever pra quem não quer ler,

Falar pra quem não quer ouvir,

E tentar fazer entender 

Pra quem não quer sentir


E com tudo isso ainda tentar manter viva,

A confiança no meu pai,

A confiança nos meus irmãos, 

A confiança nas minhas tias, primas, primos, tio, vizinho!

E a confiança em Deus e no meu destino!


E ainda ser obrigado a esquecer tudo isso

E lembrar de tomar a porra do remédio!

De que me avisou o próprio médico:

“Foi o que te causou essa chaga no seu ventre”


E ter que carregar no ventre pendurado

Saco de fezes bem cuidado


E o fato de eu ter que todo dia esquecer

Que não posso a única pessoa ter

Por quem tenho amor de amante,

Mesmo por 10 anos já distante


Que me deixou perdido,

Por tanto desejo assim contido


E enfim,

O fato de você achar 

Que tudo isso é só questão;

Insignificante questão de opinião!

E que é só esquecer tudo e mudar!


E ainda achar que, na verdade

É que não aceito minha realidade

Que sou nervoso demais pra minha idade!


E, por fim,

Por ser este o único nome

Por que me conhece a sociedade


E vem ainda você me provocar?!

É melhor você parar!!

Mas eu não vou fazer nada.


O Leão orgulhoso, avisa:

Vai sim!

Amigo! Chama a polícia agora!


O Lobo recua:

Não acredito que chegou a esse nível!


 

De inteligente a sábio: Deus é Deus de perdão

Janeiro 2009,

Despertado, após 7 anos de sonho acordado

Sonhando com moça nua, invisível

Sentindo o conforto, confortado

Recuando de todo confronto, conformado


Sem esperar de nada, o resultado

Só do jogo eletrônico, mal jogado

Do próprio sexo, auto abusado

Adorando imagem e vídeo, excitado


Num dia, do sonho o fim se anunciou

Depois de 7 anos sem ouvir,

Ouvi o mal que de mim falou

Discórdia ressurgiu, o sonho fez ruir


Sua partida mãe, seus guias e meu pai

De ingrato e ocioso passaram a me perseguir

Na terra e no ar, separaram filho e pai

Daí até hoje, divisão entre Daniel e família fez surgir


No fim do ano, encontrei Aquela que se esconde

Me encorajou a seguir rastejando adiante

A dor como nunca, a todo instante

Após 4 anos desiludido, de perto, agora só de longe


Discípula freudiana carente divorciada

Entusiasmada, me cobrava quase nada

De carinhoso, bonito me chamava

Tinha dor, me acariciava; tudo entendia que eu falava


Por 50 minutos, alugava namorada recatada

Nunca vi, queria muito levar pra casa

Quando vi que nunca poderia

Querendo ficar, fui embora todavia


10 anos se passaram, sufocando o meu sentido

Tanto, que agora estou bipolar afetivo

De trauma de pai e da família, o coração ferido

De conformado pelo Leão inquisitor perseguido


De lá pra cá, decisivas vezes o vi como inimigo


Não sei se por vontade própria ou induzido

Meu pai empurrei 3 vezes, cego de coração

Ataquei 2 vezes e derrubei o Leão


Meu pai se alterou profundamente

De aliado, passou a provocar terrivelmente

Até do suicídio zombou abertamente

Suas palavras de blasfêmia e as mentiras feriram minha mente


Por causa da desventura do lugar e dos maus hábitos

De cão fiel que sempre fui

Muitas vezes, virei lobo cruel que tudo rui

Até o rato lunar que admirava, me mordia como hábito


15 anos se passaram, perdi dos parentes a noção

Há semanas finalmente vi sonho idealizado virar ilusão

Como agora confiar no meu caminho, no meu próprio coração?

Persigo a morte mas nunca chega, pois não será solução


No meio do caminho da vida, às vezes percebo

Depois da tempestade sempre vem o raiar do sol

Não preciso mais de remédio que não cura, só placebo

Dispenso conselho ruim, toda vez que um fim não vejo


A publicar acostumado tudo o que penso

Agora muçulmano integrante me censurou, tenso

Da má imagem Islâmica alimento

Só por expor meu próprio sentimento


De repente tão mal interpretado

Me veem caçador, mas também sou caçado

Mal ouvido e mal falado de todo lado

Dou 10x mais por toda vez que fui zombado


Mas peço a Deus sinceramente

Que deixe de ser só inteligente

E passe também a ser sábio de coração

Finalmente veja: Deus é Deus de perdão


 

BÍBLIA ACF
Apocalipse 17

1 E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas;

2 Com a qual fornicaram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua fornicação.

3 E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres.

4 E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua fornicação;

5 E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.

6 E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração.

7 E o anjo me disse: Por que te admiras? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres.

8 A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, ainda que é.

9 Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada.

10 E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.

11 E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.

12 E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta.

13 Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta.

14 Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis.

15 E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas.

16 E os dez chifres que viste na besta são os que odiarão a prostituta, e a colocarão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo.

17 Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus.

18 E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.


Da Loba, o juízo:

Muito preocupado é

Com alheia opinião.

Muito emocionalmente 

Dependente.


Parece que acha até,

Que sou sua paixão!

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De Ninguém, o juízo:

Saiba, não ignoro,

Muita gente inteligente

Passa a ser demente


Vai, e vende o que tem

Seduzido por sua gente


Mas,

Ao invés do reino celestial,

Cai para o reino infernal


Aí um desses você vê

E, tentando entender

Faz seu juízo malicioso

Do que é tão doloroso!


Da Serpente, o juízo:

Moleque insolente,

Violento, demente!

Não respeita nenhuma gente!


Nunca sofreu a dor dormente

Que desgraça tanta gente!


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O amante se prontifica:

De tão arrogante que sou,

Nem Deus mesmo me perdoou.

E para aprender Sua lição, 

Terei que sofrer sua dor no coração 


Mas saiba que Deus 

Se até ao sábio sorri, 


Que dirá de ti, 

Que de tão infeliz, 

Acha que é feliz? 


Tentei te avisar, 

Procurei te aconselhar

Mas só o tempo pode te mostrar.


E algumas vezes, 

É muito penosa, 

de Deus, 

A minha penitência; 


Mas você não quer ver, 

E ainda prefere crer 

Que é só parte da minha doença!


Serpente, você,

A quem por 10 anos rendi adoração, 

Envenenou mais uma vez meu coração 


Já não mais lhe importa tratar a ferida

De quem atravessa o caminho da sua vida!


Já não compreende o seu caminho

Só o que lhe importa agora é

Compreender o seu interesse mesquinho!


Falsa psicanalista!

Analisa, mas não acredita!


Pela segunda vez

Me fez enlouquecer, 

Por causa do meu sagrado dever

De a ti ter que me render


Por sua culpa perdi a visão

A visão do meu coração


Profetizo seu futuro: 

Um Redemoinho vai passar

E levar embora o seu lugar seguro


Mas, saiba, entendo o seu dilema.


onde está o meu senhor o rei? (where is my lord the king?) de herbert gustave schmalz
Onde está o Meu Senhor o Rei? (Where is My Lord the King?) de Herbert Gustave Schmalz

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