Existe na cidade de São Paulo há mais de 40 anos, um centro espírita onde uma senhora atende através de dois espíritos. Um deles é chamado de Mentor.
Minha avó confiou no Mentor. O Mentor disse que o câncer no estômago dela não era nada.
Minha mãe confiou no Mentor. Com dor no peito, consultou o Mentor. O Mentor disse que não era nada. O tempo passou, ela não pôde mais ignorar os problemas. No hospital, descobriram que era o câncer de mama que terminou por matá-la.
Eu confiei no Mentor. Com dor na barriga, consultamos a Dona Mirna. Ela enviou o Mentor para me ver. Em seguida, a Dona Mirna disse que o Mentor não viu nada de errado e que não era nada. Eu deveria tomar Buscopan e a dor passaria. Os dias se passavam e a dor não passou. Também não mudou a opinião do Mentor. No Hospital, descobriram que era o nó nas tripas que causava a dor e com o passar dos dias, a área do intestino da região da torção estava necrosada e já estava até infeccionando.
Se eu tivesse confiado no Mentor por mais tempo, ou em outras palavras, se eu fosse fanático como o meu pai, ou ainda, se o mesmo que aconteceu comigo tivesse acontecido com o meu pai, o meu pai estaria morto como a minha mãe e a minha avó.
Sorte minha que eu amo muito a minha independência de pensamento. Apesar de não ter a liberdade de fazer o que eu quero.
E apesar de tudo isso, o meu irmão Paulo César ainda acredita que o Mentor é infalível! Diz ainda que, se morreu era porque tinha que morrer! Nem errando ele erra!
Se só na minha família já houve três casos de erro fatal do infalível Mentor, quantos casos mais devem ter acontecido?
O Mentor não é infalível. Ninguém é infalível! Mas é isso o que a Dona Mirna ensina lá. Porque diz que mesmo com o Mentor falhando e a pessoa morrendo, era porque tinha que acontecer!
O Mentor decide quem vive e quem morre para os fanáticos que o adoram como se fosse um deus!
Uma decisão parecida é comum para quem trabalha com medicina. Médicos têm que decidir quem vive e quem morre nos hospitais, principalmente com a pandemia, com a falta de respiradores para atender as vítimas da Covid-19. O problema é o fanatismo.
O trabalho feito lá é sustentado por uma mentira: a infalibilidade do Mentor. Muita gente, senão todos os que vão lá o fazem porque acreditam nessa mentira.
Então dona Mirna, seja honesta e inclua um esclarecimento a todos no seu discurso de abertura pelo menos, desmistificando a imagem de infalível do Mentor.
E se aposente por favor.
Seria muito bom se eu conseguisse livrar o Paulo César dessa escravidão mental que ainda o domina e seria muito melhor se pudesse livrar o mundo desse fanatismo absurdo, que eleva espíritos como o Mentor à posição de deus.
Fatal Fanaticism
There has been a spiritist center in the city of São Paulo for over 40 years where a lady provides services through two spirits. One of them is called Mentor.
My grandmother trusted Mentor. Mentor said her stomach cancer was nothing.
My mother trusted Mentor. With chest pain, she consulted the Mentor. Mentor said it was nothing. Time passed, she could no longer ignore the problems. At the hospital, they discovered that it was breast cancer that ended up killing her.
I trusted the Mentor. With pain in the stomach, we consulted Dona Mirna. She sent Mentor to see me. Then, Dona Mirna said that the Mentor didn't see anything wrong and that it was nothing. I should take Buscopan and the pain would go away. The days passed and the pain did not go away. It didn't change Mentor's opinion either.
I went to the hospital anyway. There, they discovered that it was the knot in the intestines that caused the pain and as the days went by, the area of the intestine in the region of the torsion was necrotic and was even becoming infected.
If I had trusted the Mentor for longer, or in other words, if I were a fanatic like my father, or even if the same thing that happened to me had happened to my father, my father would be dead like my mother and my grandmother.
Lucky for me, I really love my independence of thought. Even though I don't have the freedom to do what I want.
And despite all this, my brother Paulo César still believes that the Mentor is infallible! He also says that if I died it was because I had to die! Mentor doesn't even make mistakes!
If in my family alone there have been three cases of fatal error by the infallible Mentor, how many more cases must there have been?
The Mentor is not infallible. Nobody is infallible! But that's what Dona Mirna teaches there. Because she says that even with the Mentor failing and the person dying, it was because it had to happen!
The Mentor decides who lives and who dies for the fanatics who worship him as if he were a god!
A similar decision is common for those who work in medicine. Doctors have to decide who lives and who dies in hospitals, especially with the pandemic, with the lack of respirators to treat Covid-19 victims. The problem is fanaticism.
The work done there is supported by a lie: the infallibility of the Mentor. Many, if not all, people who go there do so because they believe this lie.
So Ms. Mirna, be honest and include a clarification for everyone in your opening speech, at least demystifying the Mentor's infallible image.
And please retire.
It would be very good if I could free Paulo César from this mental slavery that still dominates him and it would be much better if I could free the world from this absurd fanaticism, which elevates spirits like Mentor to the position of god.
Fanatismo Espírita
Para os espíritas, o corpo de Cristo não ressuscitou, foi o espírito dele que os discípulos viram e que subiu ao céu.
Vou dar um exemplo do modo de pensar dos espíritas através do livro "Somos Todos Inocentes" da autora Zíbia Gasparetto.
O título resume a ideia que querem transmitir, mas contradiz o que o espiritismo diz:
Temos culpa nessa vida que será cobrada e até temos culpa vinda de vida passada, esquecida. Então o correto seria, ao invés de "Somos Todos Inocentes", "Somos Todos Culpados".
Clamam que espiritismo é "caminho, verdade e vida".
O caminho, dizem que não precisa se preocupar, a evolução é natural e disso vai sempre cuidar. Temos toda a eternidade, de vida, a outra vida, a outra vida assim para todo o sempre.
A verdade é que somos todos os que já fomos em cada vida anterior, cada ego, cada ilusão, cada personalidade.
Esse dito acima diz aquele que espíritas dizem ser a reencarnação do personagem João evangelista, de Cristo o mais amado.
Já deve ter "descoberto" que estava errado.
Mas não importa, o erro é a eterna inconsciência espírita, adoradores de personagens mortos e vivos.
Para o espiritismo (e para todas as falsas religiões e todos os falsos religiosos), a "salvação" (assim como imaginam), se dá por mérito e não pela graça de Deus.
E quem não quer se salvar?
Só que Cristo já alerta:
Aquele que quiser salvar a sua alma a perderá, mas quem quiser perder a sua alma por amor a Deus e sua Mensagem, esse a salvará.
No meu ponto de vista, são esses espíritos estacionados que criam e seguem doutrinas estacionadas como o espiritismo desde bem antes do tempo de Cristo.
A vida para os espíritas já é eterna, a verdadeira vida do espírito, após a morte do corpo físico.
Confundem "viver" com "existir".
Não sabem, mas alguns já viram, outros até já sentiram: a alma também "morre".
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